quarta-feira, 29 de outubro de 2014

IN’DECISÃO...

Dois projetos. Um edificado sob o respaldo da continuidade e outro que se suporta no ideal da mudança. O primeiro, representado pelo PT, já demonstrou eficiência na administração pública, corrigiu erros históricos, amenizou desigualdades, entre outras benesses. O segundo, tucano, deu ao Brasil a estabilidade econômica necessária ao seu crescimento e desenvolvimento posterior, deu início a importantes programas sociais que se aprimoraram e cresceram ao longo do tempo. Avanços irrecusáveis, caso a perspectiva de análise esteja alijada dos discursos interessados das militâncias de ambos os seguimentos partidários. Discursos de anulação acionária mútua que são necessários para que o jogo do poder funcione, diga-se logo.

terça-feira, 18 de março de 2014

ESTÁS TOTALMENTE CERTO? O OUTRO PENSA A MESMA COISA!

Os diálogos sobre coexistência espiritual deveriam avançar entre nós, porém é vasto o número de pessoas a não aceitarem como legítimos os diferentes sistemas de crença que lhes são alheios.
O que é mais simples? Aceitar que o que tu acreditas um dia vai se sobrepor a tudo o que o outro acredita? Ou ainda continuar a acreditar naquilo que consideras digno de júbilo, porém não a deturpar a interpretação diversa que outro pode efetivar sobre o mesmo objeto?
Lógica e crença não são convergentes. Enquanto essa equação não for elucidada a humanidade continuará a perder tempo. E isso é lamentável.

É INCRÍVEL!

É incrível como o pensamento de determinados grupos é consentâneo, né? Seus jogos de interesses moldando agressivamente seus pontos de vista e fazendo-os dançar de a acordo com a música da ordem. Ninguém diverge, ninguém reclama. Convergem juntos, divergem juntos.

IGNORÂNCIAS

A ignorância é multifacetada, portanto seria uma análise muito frágil apenas classificá-la como a falta de conhecimento. Como forma de exemplificar, a citar apenas uma de suas formas, existe aquela que vem fortemente entorpecida de repugnância.
A sua forma mais trivial merece o calor da discussão e do encaminhamento da razão por parte de que a quer com primazia. Todavia, quando essa mesma ignorância, além de um estágio natural, que nada mais é do que a ausência de conhecimento, se deixa ser acrescida por um caráter totalitarista, não é mais pertinente que a esplanada do saber entre em combate. Exala tanta falta de compaixão, que merece silêncio.

Quantas outras?

"EXEMPLOS"

Sempre é bom ouvir entrevistas de pessoas como o Malafaia e o Feliciano.
Faz-te se sentir um ser humano melhor e com vontade de melhorar mais ainda. Melhorar no sentido de aceitar o ser humano. E é claro, não seguir o exemplo de convivência e coexistência demonstrado por ambos.

Obrigado, senhores.

SOBRE PROTESTOS

Protestos são legítimos, são uma forma de tomar posição diante daquilo que se considera abusivo, prejudicial ao meio comum. Pensemos na inércia reivindicatória que reclamávamos estar contidos, que víamos nossos jovens serem partícipes, e, não deixemos de nos alegrar ao presenciar, ou pelo menos observar que, esses movimentos estão em franca expansão e notoriedade perante os olhos do país.

"PATRIOTAS"

É no mínimo interessante como o número de patriotas aumenta nesses períodos de Copa das Confederações, Copa do Mundo. Cantar o hino, vestir-se de amarelo, enfim, torcer pelo Brasil. Brasil que não é país amado/venerado/acreditado por suas belezas e seu povo, é seleção de futebol.

Nada contra ''nossa'' seleção, pois também assisto aos jogos e torço. Apenas não vejo o pronome possessivo destacado sendo usado com entusiasmo naquilo que talvez, por uma inversão de valores e desejos concatenados pelas instâncias de poder, de fato é nosso. Creio que não devamos confundir bicicleta com melancia.

DIFERENTE, ESTRANHO NÃO!

São inúmeras as situações do cotidiano, senão todas, nas quais substituir o termo estranho por diferente, parece-me intensamente mais oportuno.

SOCIALIZAR (NÃO) É PRECISO

Sobre essa ideia de viver em sociedade: meu quarto está cada vez mais adorável, mais aconchegante.

LAICIDADE

Tira a tua cruz do nosso Estado, para que assim, eu me sinta impulsionado a defender o teu direito de usá-la nos devidos lugares.

PARA OS ARROGANTES, PARA OS SÁBIOS DE TITÂNIO.

O conhecimento, de modo geral, é uma coisa tão imprescindível na vida humana, que não necessita de muitas justificativas que o coloquem como tal. Deixo isso para uma outra oportunidade. Imprescindível também é a maneira como nos portamos diante do mesmo e das pessoas que nos cercam. 
Portar uma carga maior de saberes não nos torna superiores ou infalíveis. Nos torna instrumento, nos torna veículo, nos torna agente de transformações laboriosas, porém necessitadas pelo nosso planetinha de quinta.

segunda-feira, 17 de março de 2014

A RELATIVIDADE DA ÉTICA E DA MORAL

Uma diferença elementar num diálogo entre um fundamentalista religioso e um humano secular é que ele, o fundamentalista, trabalha com ameaças. ''Aguarde... Não depende de você... Espere e verás...'' Já o secular, caso seja conciso nos seus argumentos, sabe que, sendo essa a única arma disponível pelo oponente de ideias, não há o que fazer. Desse modo, desliga-se vagarosamente da conversa.
Resta procurar um religioso tolerante que saiba que o conceito de ''Verdade'', além de inexistente, é revertido no de ''verdades''. No plural e com ''v'' minúsculo. 
Aquela minha frasezinha clichê, sabe: A fé do humano ou a ausência dela, não designa o seu caráter. Há também muitos seculares intolerantes, viu?

LIBERTE-SE! OU NÃO...

Tudo flui melhor, seja na elaboração de conhecimento ou nas relações humanas, desde que a autonomia de pensar/agir não esteja imbricada a uma cronologia ou rotina. 
Mas... Todos estamos conectados ao sistema de pensamentos e ações, portanto, tentar desvencilhar-se dele, sendo receptor de benefícios, é ser autor de seu próprio prejuízo ante a ele. Por outro lado, ser guiado por ele, participando e sendo útil a sua estruturação, é prejuízo só seu. Prejuízo do seu eu, que mesmo construído, e sem essência alguma, sabemos, é tudo o que é seu momentaneamente.
Somos livres para seguir o tradicional. Ou para contrariar o mesmo, desde que as consequências não façam o eu desmoronar.

VERDADES... PLURAL...

A minha verdade pertence unicamente a minha pessoa. No momento em que eu torná-la estendível aos demais, sem o devido reconhecimento e aceitação dos mesmos, eu me tornei desvirtuado e por consequência lógica, me tornei mais um no campo da imposição de pensamentos. A mesma imposição de pensamentos que fere a humanidade desde a sua gênese. A mesma imposição de pensamentos que nos faz racionais de pouca utilidade.
Porém, se a tua verdade é una e é estendível aos que não a querem, venturosa para todos de acordo com o que pensas e piamente superior a todas as demais que são desconsideradas no teu juízo de valor, um recado merece ser deixado. Guarda-a, mantenha-a em rigorosa observância, pois desde que o conhecimento do homem o fez ciente da sua existência, tu, apenas tu, és o possuidor da mesma.

E então, tu és?

DESABAFO

Um olhar lançado nos arredores, lá está um a maltratar um ser indefeso. Um outro olhar adiante, mais um, desta vez, depositando aos ares, cargas de putrefata especulação da vida alheia ao outro ou aos outros. Mais uma olhada, involuntária como as outras, mais uns tantos a consumir aquilo que na realidade lhes consome.
O lado inofensivo da vida também é tangível, eu sei que é. Mas me parece cada vez mais pálido, mais franzino, mais distante do agrupamento social. Pelo menos lamuriar eu posso. Pelo menos.

AVALIAÇÕES INTERESSADAS

''O antigo prefeito não fez nada pela cidade''. Frase geralmente expressa, na maioria das vezes, pelos que outrora o apoiaram e agora não mais.
''O atual prefeito fez em dez meses, muito mais do que o outro em oito anos''. Frase geralmente expressa, na maioria das vezes, por aqueles que agora apoiam o atual prefeito, mas outrora apoiaram as práticas do anterior.
''O atual prefeito não fez nada até agora''. Frase geralmente expressa, na maioria das vezes, por aqueles que se frustraram com o resultado das últimas eleições.
''quatro anos passam rápidos''. Frase geralmente expressa, na maioria das vezes, por aqueles que perderam privilégios e agora se sentem incômodos, por esses mesmos privilégios estarem em outras mãos.

LUCY ALVES, THE VOICE BRASIL E O NORDESTE

Um dos mais naturais sentimentos humanos para com o outro: o sentimento da identificação. Concomitante e diverso a ele, outro: o da negação. Balizamos nosso envolvimento com as pessoas através destas duas impressões que, ao mesmo tempo podem nos aproximar daqueles que consideramos semelhantes, pertencentes ao nosso modo de ver e viver o mundo, mas também podem nos repelir violentamente de todos os que não fazem parte do nosso círculo cultural.

domingo, 16 de março de 2014

PARAFRASEANDO VOLTAIRE

Posso não concordar com um verso sequer da música que ouves, porém defenderei até o fim o teu direito de ouvi-la. Será que dá?

INJUSTIÇA

Você passa a vida toda a dizer que odeia certa atitude e se vê creditado injustamente por “tê-la praticado”. Com certeza isso atinge um dos meus pontos mais fracos: ser incumbido de uma qualidade que não me pertence.

PERMANECERÃO RUINS

Um dos males do ser humano e vivenciar as coisas ruins e tomá-las inconscientemente como boas ou até mesmo normais. Me nego.

AH, O PASSADO!

O contato com o passado me faz sentir livre para pensar o novo. Suas experiências me fazem impulsionado a não obstaculizar os meus, às vezes, sutis desejos de continuidade ante as sombras do presente.

CONTINUO NÃO CONCORDANDO, CERTO?

Elogiar o opinião de determinada pessoa não implica dizer que você concordou com o que ela proferiu. Pode simplesmente dizer que você credenciou tal posicionamento como bem fundamentado, porém dissonante dos seus conceitos normativos. Eu penso assim.

LIBERDADE DE ESCOLHA

Talvez quando a expressão liberdade de escolha estiver fincada veementemente no nosso meio, o ser humano poderá de forma não contraditória dizer que transmuta para o melhor.

DESCENTRALIZEMOS NOSSOS CONCEITOS!

Temos que parar de centralizar nossos conceitos em um único e intransigente modo de aferir a vida. Usar de sabedoria na hora de enxergar a diversidade e fazer dela um canal de suporte às nossas percepções de mundo seria, pois, o início de uma modelagem mais humanista de coexistência. Não se constitui fácil uma quebra visionária desse porte, todavia seria útil no combate ao que é deletério entre nós.