Uma diferença elementar num diálogo entre um fundamentalista
religioso e um humano secular é que ele, o fundamentalista, trabalha com
ameaças. ''Aguarde... Não depende de você... Espere e verás...'' Já o secular,
caso seja conciso nos seus argumentos, sabe que, sendo essa a única arma
disponível pelo oponente de ideias, não há o que fazer. Desse modo, desliga-se
vagarosamente da conversa.
Resta procurar um religioso tolerante que saiba
que o conceito de ''Verdade'', além de inexistente, é revertido no de
''verdades''. No plural e com ''v'' minúsculo.
Aquela minha frasezinha clichê, sabe: A fé do
humano ou a ausência dela, não designa o seu caráter. Há também muitos
seculares intolerantes, viu?
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